A proposta para a residência de arte era como eu gostaria de não trazer o que estava acontecendo no passado, mas investigar como as memórias podem afetar a maneira como vivemos nosso presente e continuarão a fazê-lo no futuro? Como a passagem do tempo se reflete no Kuwait e onde os limites da identidade podem representar tradições e coexistir com o novo? Como a perda de identidade cultural como resultado do processo de globalização no Oriente Médio influencia nossa sociedade agora?
Este projeto enfoca na identidade e como é influenciado pela passagem do tempo e elementos de mudança. A ilha de Failaka é o ponto de referência para isso e atua como uma representação física da causa e os efeitos de eventos históricos. A interação e participação do público envolvido são características integrais da obra de arte. Inspirado e baseado na resposta do público, o trabalho surgiu não apenas como resultado de experimentação, mas como utópico imaginando uma realidade diferente do que existe hoje o que seria de Failaka se a invasão do Iraque não tivesse ocorrido? Não é necessário ter visitado a ilha, ela própria, para participar da re-imagem, como a devastação e desolação trazida pelos invasores é querida e convida pensamentos do que tem sido a realidade desta ilha hoje.
Ilha Failaka - Em 331 AC ou no período 324/3, os gregos antigos colonizaram a ilha, que batizaram Ikaros em homenagem à ilha grega no Mar Egeu e ao herói mítico Ícaro, aparentemente na crença de que a ilha tinha uma forma semelhante do seu homólogo do mar Egeu. Alguns elementos da mitologia grega foram misturados com os cultos locais. [11] "Ikarus" também era o nome de uma cidade proeminente situada em Failaka. Durante 1990 e 1991, os iraquianos invasores despovoaram a ilha, expulsando todos os seus residentes para o continente. Os militares iraquianos exploraram as praias e usaram as instalações e os edifícios da ilha para praticar tiro ao alvo. Em 1991, as forças aliadas forçaram as forças do exército iraquiano que ocupavam a ilha a se render por meio de bombardeios e operações psywar.