Interim - Exibição em grupo (Galeria de Arte da Anatel - Évora 2019)

As esculturas são o resultado de experimentos com novos materiais nunca antes utilizados pelo artista. Tornaram-se relevantes por estarem relacionadas ao tema da fuga, à investigação do movimento e do espaço. Através desses materiais, como o tamanho, a elasticidade e a madeira, começa-se a explorar as funções que esses materiais desempenham, como flexibilidade e tensão em seus usos. Quando combinados, são desassociados como elementos do cotidiano e trazem uma nova composição, não apenas como peças novas, mas os contrastes desses elementos são transformados sem intenção estética, mas proporcionando novos significados. Isso permite ao espectador a oportunidade de ter suas próprias interpretações da obra, em vez de simplesmente justificar as intenções do artista, não apenas a trama de linhas e materiais, mas a luta do corpo e do coração. Não é uma partida formal, mas uma eminência que aponta para a essência do homem - que é assumir sua liberdade. Traduzir autoritariamente um capítulo da história universal, o da coerção e, correlativamente, o desejo irreprimível, que protesta a nobreza da liberação humana.. Manifestando em suas obras mil imagens imperativas, nutridas pela leitura e guiadas pela moral. As peças invocam conhecimento e citam a bússola da consciência: A liberdade.