Este trabalho investiga a presença de isolamento em lugares onde passado e presente se fundem para se tornar parte da mesma história. Certos aspectos da história de Ícaro refletem um retrato da realidade hoje na ilha que recebeu o nome dele. Ambas são narrativas de fuga: a narrativa de uma fantasia onírica de fuga da desolação e do desespero. IKarus Island, como era, agora é uma paisagem árida do deserto, marcada por edifícios destruídos e em ruínas. Um ambiente outrora próspero, devastado por uma guerra repentina e cruel. É uma representação real e física da devastação causada pela guerra e pela arrogância do homem. Contrasta com a visão utópica nostálgica de uma história mítica do passado. O que sobrevive é principalmente flora e fauna que são naturalmente adaptadas a esse ambiente árido; queimada pela luz solar intensa durante a maior parte do ano. É a natureza, e não a agricultura, que domina aqui. Eles são os sobreviventes da guerra; a influência humana é mínima. Um jovem está se preparando para escapar: a máquina voadora evoca a história de Ícaro enquanto ele e seu pai tentam escapar da tirania do rei Minos. O espectro de Saddam Hussain é onipresente em Failaka. Uma utopia destruída. Pessoas vendo: deixando uma sensação penetrante de isolamento. A máquina ying é construída. As peças são levadas ao topo do edifício. O jovem se prepara para y. O inevitável desenlace resulta: o êxtase da expectativa; a deliciosa degustação de liberdade.